O tratamento cirúrgico é a terapia-padrão para tumores renais sem evidência de metástases.
Os dois métodos principais para realizar essa cirurgia são a retirada total do rim acometido (nefrectomia radical) ou a retirada apenas da lesão, preservando o restante do rim sadio (nefrectomia parcial).
As características da lesão, as condições clínicas do paciente e a experiência da equipe que está cuidando desse paciente são os fatores que são levados em consideração para se escolher o método.
Em suma, deve-se prezar pela segurança do paciente e pela eficácia oncológica do tratamento naquela situação.
Daí que quanto mais complexa for a lesão, maior será o desafio para a equipe cirúrgica em uma eventual indicação de nefrectomia parcial. Atualmente, com incrementos tecnológicos, como a cirurgia robótica, e com a melhora dos exames de imagem, tem-se sucesso em realizar nefrectomias parciais e poupar néfrons em casos bem complexos!
Mas deve existir um limite? Obviamente que, independente da habilidade técnica do cirurgião, o bom discernimento, o bom senso e o desejo de fazer o melhor para o seu paciente devem guiar essa decisão.
Casos de tumores extremamente complexos e agressivos podem ter como melhor escolha a retirada total do órgão, tanto para ser um procedimento mais seguro para o paciente, como para ser um procedimento mais efetivo oncologicamente falando.
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