
O PSA é uma enzima produzida no organismo de todos os homens exclusivamente pela próstata. Uma série de situações podem levar ao aumento dessa substância, sendo as principais as prostatites (inflamações da próstata), o aumento benigno da glândula prostática e o câncer de próstata. Dessa forma, o exame que detecta os níveis do PSA ajudam a atentar para essas situações, embora isoladamente não seja suficiente para dar nenhum diagnóstico específico.
Homens com menos de 60 anos consensualmente deveriam ter idealmente um PSA de até 2,5. Já em idosos, tolera-se um valor de PSA de até 4,0 ng/mL.
Quando o urologista avalia um paciente, outras informações relacionadas também são levadas em consideração, por exemplo:
🔵 A velocidade de aumento do PSA (Faz-se um alerta quando esse aumento é maior do que 0,75 ng/mL/ano)
🔵 A densidade do PSA, ou seja, para determinados volumes da glândula, podem existir diferentes valores de PSA (Uma densidade maior do que 0,15 ng/mL/cc merece maior atenção)
🔵 A relação entre o chamado PSA livre e o PSA total (exclusivamente para quando os valores do PSA total encontram-se entre 4,0 a 10,0 ng/mL).
Em um cenário de rastreamento do câncer de próstata, outras combinações de exames podem ser de alguma utilidade em casos duvidosos, como o teste PHI (Prostate Health Index) que é baseado nas dosagens de PSA total, PSA livre e da molécula p2PSA, entre outros.
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